A missão do Nova Orleans deste ano é fazer o contrário do
feito de 2013. Assim como na atual temporada, o time teve uma excelente
primeira fase, mas caiu bruscamente de rendimento e acabou eliminado antes das
fases finais. Desta vez, o sonho do bicampeonato voltou a surgir com a
sequência de bons resultados nas últimas rodadas da primeira fase.
O UNO acabou com a quarta melhor campanha e agora está no
Grupo C junto com Santa Quitéria, Renovicente e Operário Pilarzinho.
A TRAJETÓRIA:
O Nova Orleans oscilou bastante no início da competição.
O time não conseguia engrenar e tinha dificuldades em emplacar uma sequência de
vitórias, principalmente diante do seu torcedor.
A estreia foi a melhor possível, 6 a 2 contra o Urano
fora de casa. Porém, na partida seguinte, diante do torcedor, o Alviverde foi
derrotado por 1 a 0 para o Iguaçu. Mesmo placar da terceira rodada contra o
Bangu no Estádio José Drulla Sobrinho.
Fora de casa, na Arena Vermelha, o time reencontrou com a
vitória e venceu o Novo Mundo por 3 a 2. Porém, o fantasma de jogar em casa
voltou a assustar e o Operário Pilarzinho derrotou o UNO no Orleans. Para
piorar a situação, o time conheceu sua primeira derrota fora de casa - 1 a 0
para o Vila Hauer - e não conseguiu segurar o Trieste no José Drulla, 1 a 0
para o Tricolor da Colônia.
Porém, a oitava rodada marcou uma mudança de atitude do
elenco em campo. Com mais raça e garra nas partidas, o time conquistou os três
primeiros pontos diante da torcida, 4 a 0 sobre o Renovicente. Na sequência, 2
a 0 em cima do Combate Barreirinha no Recanto Tricolor. A vitória na décima
rodada contra o Uberlândia por 4 a 1, garantiu o time na segunda fase.
Completando a primeira fase, o Alviverde foi até o
Maurício Fruet e empatou com o melhor time até o momento,
1 a 1 com o Santa Quitéria.
#OlhoNele Emerson Peteca, a raça Alviverde
Nesta primeira fase muitas vitórias do UNO vieram na base
da raça. Viradas e vitórias conquistadas nos últimos minutos estão na campanha
do clube. Entre os jogadores que se destacam estão o meia Juliano e o atacante
Eder. Porém, o que mais representa a garra do Nova Orleans é Emerson Peteca.
“Além do espírito de raça, nosso grupo é forte e tem
muita qualidade. Só estava faltando sorte para ganharmos os jogos e neste final
a encontramos. Não conseguíamos fazer os gols e errávamos no sistema defensivo,
agora, graças aos trabalhos do técnico Oliveira e do preparador físico Renan,
estamos motivados e conseguimos superar as críticas que estávamos recebendo”,
contou o guerreiro do UNO.
Contra as três equipes que enfrentará nesta segunda fase,
o time acumula uma vitória, uma derrota e um empate. Para avançar as fases
finais o Nova Orleans precisa melhorar o retrospecto, principalmente dentro de
casa. Mas, entre o grupo de atletas o objetivo é um só, como afirma Peteca. “Nossa
expectativa é chegar as semifinais”.
Por @Gui__Becker